O real e seu duplo
Tipo de material:
- 2-07-070284-7
Tipo de material | Biblioteca atual | Materiais especificados | Número do exemplar | Situação | Código de barras | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Biblioteca Pública de Prudentópolis | v.1 | ex.1 | Disponível | 0000000293 |
m O real e seu duplo, Clément Rosset aponta para a estrutura paradoxal de duplicação do acontecimento, do mundo e do homem operada pela ilusão que anseia por ser, ao mesmo tempo, ela e outra. Duas alternativas éticas se descortinariam a partir daí: proteger-se do real pela criação paradoxal e fracassada de um duplo, ou aceitá-lo por meio do júbilo heroico. Tal estrutura, com efeito, remete ao paradoxo que, já em Diderot, caracterizaria o ator em cena: "vir a ser todos sem ser ninguém". E é tendo como imagem esse mesmo ator - dessa vez, nos processos de cultivo e incorporação que, segundo Stanislavski, comporiam o personagem - que se pretende apresentar uma terceira possibilidade, presente já nos gregos, cujo princípio demanda dominar o kairós, o tempo oportuno à ação, para com ele roubar do acaso a astúcia que o converte em destino.
Não há comentários sobre este título.