A intriga que nunca chegou aos livros de história. Michelangelo Buonarroti, o maior artista de todos os tempos, torna-se neste excelente romance de mistério um conspirador atormentado em cuja posse estão as chaves da maior intriga criminosa do Renascimento. Através de cartas inéditas roubadas dos Museus do Vaticano, a jovem historiadora de arte Anne Cunningham descobre um Michelangelo muito diferente daquele que a História se encarregou de transmitir à posteridade. A vida do gênio é repleta de detalhes sombrios que revelam aos poucos uma complexa trama envolvendo seu eterno rival, Rafael Sanzio, a família Medici e o poderoso clérigo Girolamo Savonarola. As pistas levam à Capela Sistina, e de lá à prodigiosa lenda de uma máquina demoníaca capaz de roubar a alma e trazer à tona o lado mais sombrio do comportamento humano. Manuel Manzano (Zaragoza, 1965), de família emigrante e catalão por adoção, vive em Barcelona há quase quatro décadas. Estudou matemática, filosofia e antropologia na Espanha e na Itália. Depois de obter os três diplomas e depois de um breve período −e muito pouco sucesso− como fotojornalista freelancer, desde 1995 ele trabalha como editor, combinando-o com o de tradutor e o de negro literário. Esta é a terceira obra de ficção que publica e o primeiro romance que assina com o seu nome.