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020 _a2-07-070284-7
090 _bR829
100 1 _aRosset, Clément
245 1 0 _aO real e seu duplo
260 _aPorto Alegre
_bL&PM Pcoket
_cverão de 1988
300 _a88p.
520 _am O real e seu duplo, Clément Rosset aponta para a estrutura paradoxal de duplicação do acontecimento, do mundo e do homem operada pela ilusão que anseia por ser, ao mesmo tempo, ela e outra. Duas alternativas éticas se descortinariam a partir daí: proteger-se do real pela criação paradoxal e fracassada de um duplo, ou aceitá-lo por meio do júbilo heroico. Tal estrutura, com efeito, remete ao paradoxo que, já em Diderot, caracterizaria o ator em cena: "vir a ser todos sem ser ninguém". E é tendo como imagem esse mesmo ator - dessa vez, nos processos de cultivo e incorporação que, segundo Stanislavski, comporiam o personagem - que se pretende apresentar uma terceira possibilidade, presente já nos gregos, cujo princípio demanda dominar o kairós, o tempo oportuno à ação, para com ele roubar do acaso a astúcia que o converte em destino.
650 0 4 _aLiteratura Francesa
_xAutoengano
942 _cBK
999 _c281
_d281